Os primeiros
sinais de casamento entre a matemática e a música surgem no século VI a.C.
quando Pitágoras através de experiências com sons do Monocórdio efetuou uma de
suas mais belas descobertas.
O Monocórdio é
um instrumento composto por uma única corda estendida entre dois cavaletes
fixos sobre uma prancha ou mesa. Pitágoras
buscava relações de comprimentos – razões de números inteiros – que produzissem
determinados intervalos sonoros, investigou também a relação entre o
comprimento de uma corda vibrante e o tom musical produzido por ela.
Pitágoras observou que pressionando um
ponto situado a ¾ do comprimento da corda em relação a sua extremidade – o que
equivale a reduzi-la a ¾ de seu tamanho original – e tocando-a a seguir,
ouvia-se uma quarta acima do tom emitido pela corda inteira. Exercida a pressão
a 2/3 do tamanho original da corda, ouvia-se uma quinta acima e a ½ obtinha-se
a oitava do som original.
A partir desta experiência, os
intervalos passam a denominar-se consonâncias Pitagóricas. Assim, se o
comprimento original da corda for 12 e se a reduzirmos para 9, ouviremos a
quarta, para 8, a quinta, para 6, a oitava.
Dessa forma Pitágoras relacionou
musica e matemática e hoje em dia o som dos instrumentos com cordas são entendidos
através dessas relações.
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